Deivid é tido como um líder e um dos jogadores mais respeitados por todo o elenco rubro - negro, menos por Joel Santana ao que tudo indica. O problema de relacionamento entre ambos começou quando Deivid bateu de frente com o treinador, não gostou da atitude do técnico em "rebaixar" o jovem Thomás aos juniores, e como um líder quis ouvir de Joel o motivo para tal atitude. Deivid alegou que naquele momento o time estava precisando de gás novo, de velocidade, e nada melhor que um jogador com as características de Thomás. Joel não gostou nada de ser "cobrado" por Deivid e a partir dali o deixou de fora do time titular. Nesse meio tempo o camisa 9 se contundiu e ficou de fora por um pequeno período, mas agora está de volta, e em condições de jogar. Joel não esqueceu o ocorrido e deixou o atacante fora até do banco de reservas na vitória sobre o Atlético Goianiense. Assim como na última rodada, Deivid também não foi relacionado para o Fla-Flu e já revela sua insatisfação.
Deivid espera recuperar seu espaço no time, com ou sem Joel |
Vale lembrar que o jogador está sem receber seus direitos de imagem em dia e o valor passa dos 5 milhões. No final de janeiro, seus representantes entraram com uma ação judicial contra o clube. A ação foi movida pela empresa D9 Marketing e Consultoria Desportiva LTDA (sócia de Deivid), no dia 30, na 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro. É por essa parceira que o atacante recebe os direitos de imagem, maior parte dos salários.
- Tentamos resolver de todas as maneiras. Há um bom tempo. Ficamos entrando em contato com o departamento financeiro, mas infelizmente não houve acordo. O Michel Levy alegou que o clube não tem recursos financeiros para arcar com os direitos de imagem. Não queríamos polemizar. Não era a intenção dele, mas a empresa precisa receber o dinheiro - explicou Felipe Carrilho, procurador de Deivid.
Apesar de tudo, Deivid não deixou de ser profissional, jamais deixou de treinar e nunca fez nenhum tipo de corpo mole. O certo é que, entre o jogador e o técnico, o grupo está do lado do jogador.
Por Márcio Lyrio
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